domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu gosto de gente

Eu gosto de gente.
De gente que não teme nada, nem ninguém.
De quem coloca a cara a tapa, independente da consequência.
Gosto de quem tem coragem, de quem fala alto.

Gosto de quem, embora não aceite, respeite;
e, pra mim, isso é a maior atitude que uma pessoa pode ter.

Gosto do improvável, do impossível, do desafiador, da exclusividade, da inteligência, da opinião. Mais do que gostar da opinião, eu gosto de quem sabe defendê-la, de quem tem argumentos, de quem ousa, de quem acredita em si, de quem confia no próprio taco.

Aprecio à pessoas frias e calculistas, que tem a razão como princípio de pensamento, à pessoas estrategistas, à pessoas que influenciam e manipulam.

Gosto do poder, da exceção, da quebra de regras, da criatividade, da inovação, da invenção.

Prazer, Luan Mendes.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Só de sacanagem

Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e de seus pais.

Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que as mentiras dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro.

A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
"- Não roubarás!"
"- Devolva o lápis do coleguinha!"
"- Esse apontador não é seu, minha filha."

Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é tipo de benefício que só ao culpado interessará.

Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesto ainda eu vou ficar. Só de sacanagem! Dirão: "deixa de ser bobo, desde Cabral aqui todo mundo rouba." E eu vou dizer: "não importa! Será esse meu Carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "é inútil, todo mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal." E eu direi: "não admito. Minha esperança é IMORTAL."

Ouviram? Imortal!

Sei que não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

Por Elisa Lucinda.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O signo de Virgem

Era manhã quando Deus parou diante de suas 12 crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana. Uma por uma, elas se dirigiram a Ele para receber seu dom e conhecer sua missão.

"A ti, Virgem, dou a missão de examinar em detalhes o que os homens têm feio com a Minha Criação. Tu analisarás seus passose e revelerás seus erros para que, por intermédio de ti, Minha Ideia mantenha-se pura e posso ser aperfeiçoada. Para realizares esse trabalho, dou-te a provação da ceticismo para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do discernimento."

Então, Deus disse: "cada um de vocês é perfeito, mas vocês não saberão disso antes de cumprir sua missão". E as crianças saíram cada uma determinada a fazer o seu trabalho melhor possível.

Pronto, você acaba de conhecer um pouco mais sobre mim.

sábado, 2 de janeiro de 2010

A lógica de Albert Einstein

Duas crianças estavam patinando num lago congelado na Alemanha, numa tarde nublada e fria. Como crianças, brincavam despreocupadas. Só que, no ímpeto, um gelo quebrou, e uma delas, a mais alta, caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra criança, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins de seus pés e, num ato heróico, começou a golpear o gelo, com todas as suas forças. Conseguiu, bravamente, quebrá-lo a ponto de salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram, e viram o que tinha acontecido, perguntaram à criança: "como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha conseguido fazer isso, sendo tão pequeno, e com mãos tão frágeis!". Nesse instante, por coincidência, Albert Einstein passava pelo local, e, diante dos fatos, foi enfático: "eu sei como ele conseguiu." Todos, por supresa, perguntaram: "pode nos dizer como, então?".

"É simples", respondeu o sábio. "Não havia ninguém ao seu redor para dizer que ele não seria capaz."

É, eu também gostei da história. É simples, mas revela muito das coisas que acontecem conosco, não é? Pode ser frustrante para uns, mas um desafio para outros. E eu estou entre eles; daqueles que enfrentam como um desafio. E, pra mim, "desafio é sinônimo de estímulo". Pode tentar me impedir, fique à vontade, mas é bom saber que eu não desisto fácil. Não mesmo. E quem me conhece sabe do que eu estou falando. Quatro processos seletivos não é para qualquer um!

Mas eu venci. E estou aonde estou por méritos meus. Seria egoísmo dizer que eles são só meus. Tenho que agradecer aos meus pais e aos meus amigos - e um especial ao Bruno, que esteve comigo nessas batalhas, sempre me dando forças. "Obrigado!"

Pra finalizar, fica a frase: existem coisas na vida que não existe meio termo; ou você faz uma coisa bem feita, ou não faz.