quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Bateu de novo à minha porta, hein?

E não sabe como eu sou grato por isso! Por ter encontrado, finalmente, alguém parecido comigo. Que ri das minhas graças, é resistente (nada de fragilidades, frescuras, delicadezas desnecessárias),  me bate, me belisca, me morde, diz que me ama quando eu menos espero, me manda sms (e não manda também! rs) perguntando se eu dormi bem, se preocupa comigo. Me faz rir, me irrita, me abraça, me beija, me deseja, diz que não se imagina mais longe de mim.

Ah, o amor... Que de tão grande não tem tamanho, não tem hora, nem lugar. Ele simplesmente acontece, e você não sabe como explicar.

Feliz!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Morrer [também] é preciso

Nós estamos acostumados a ligar a palavra ‘morte’ apenas à ausência de vida, e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta... Isso tudo é óbvio. A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo. A fronteira entre o passado e o futuro.

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém.

Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesma. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos e colegas de trabalho e vizinhos... Enfim... Pois todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.

E qual o risco de não agirmos assim?

O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim, prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam e acabam se transformando em projetos, acabados, híbridos, adultos infantilizados. Podemos até agir, às vezes, como meninos, mas de uma forma que não constante. Para nos livrarmos de algumas virtudes de criança, são necessários anos e anos.

Adultos precisam SIM de brincadeiras, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.

Quer ser alguém (líder, profissional, pai, cidadã, amiga)? Melhor e evoluído? Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser. Pense nisso e morra. Mas não esqueça de nascer melhor ainda. O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem e, por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Fernando Pessoa

domingo, 20 de novembro de 2011

A vida não é o quanto você bate. É quanto você aguenta apanhar.

Conversar com ele ontem, mesmo que pouco, me fez bem. Além de ter me feito chorar, me feito relembrar momentos inesquecíveis em nossas vidas, me feito pensar em quanto você foi por mim e eu fui por você, o quanto nós crescemos como pessoas juntos, me fez mais forte também. Me fez entender, de uma vez por todas, que estamos em realidades diferentes, em momentos opostos um do outro.

Me convenci que até os melhores amigos passam, principalmente quando eles escolhem ficar "sozinhos". Ou melhor dizendo "sozinhos da sua companhia". [Sim, porque ao lado de outros amigos ele sempre estará. É do tipo que não vive sem eles.] Sai convencido também de que a pessoa que você se tornou eu não quero ao meu lado, de verdade. Ele até insiste em dizer que fui eu quem o ensinei a ser assim. Desculpa, mas eu nunca fui assim e nem nunca exigi que os outros fossem. Tão frio, tão egoísta, tão centrado em si. Daqueles que julga, condena, e coloca o dedo na cara. Não tem tempo para perdão; o que importa é só sua felicidade. Só.

Sinto muito por isso. Também estou conhecendo pessoas novas, tão interessantes quanto ele [ainda bem!]. Ainda não me conhecem o quanto você, mas estão me fazendo muito feliz (e é isso que importa, né?). Não são daquelas que exigem prioridade a todo custo, que sempre querem estar no centro das atenções. Pelo contrário...

São daquelas que amam, incondicionalmente.