quarta-feira, 28 de abril de 2010

Andar de mãos dadas, caminhar na rua

Eu queria escrever aqui alguma coisa que fizesse referência ao momento que eu estou vivendo, como eu sempre fiz. Mas amor é uma coisa que ninguém consegue explicar, a gente simplesmente sente.

Eu fico me perguntando como amor e felicidade andam tão bem de mãos dadas, né? Só que, mais do que isso, é incrível também a maneira como algumas pessoas, diga-se de passagem, NÃO gostam de ver outras felizes. Se tem uma coisa que eu não morro, é com esse sentimento tão feio. Não chego a dizer que trata-se de inveja (até porque é complexo definir alguém como falso ou invejoso), mas afirmo com toda certeza de que se trata de prepotência: "eu não quero vê-los felizes".

Que coisa mais ridícula! Fala a verdade. TEM COISA MAIS RIDÍCULA DO QUE ISSO? Não, não tem.

Felicidade é uma coisa que a gente almeja o tempo inteiro e isso não pode nunca ser desprezado. Cada um tem que buscar a sua constantemente. Como, pra mim, felicidade é "estar", e não "ser", creio que estou vivendo a minha felicidade. Todos os dias.

É cedo pra dizer que é amor, mas é suficiente pra dizer que é felicidade. ♥

domingo, 25 de abril de 2010

Sabe quando acontece algo

que você nunca espera? Algo que você sempre quis? Que te deixe mais feliz? Um momento raro, difícil de entender, que fica na memória, pra nunca se esquecer, ♥.

17/04/2010.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Você tem experiência?

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'você tem experiência'? A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado, e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e, acima de tudo, por sua alma.

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis
de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a
vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas..
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência...
Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta
pergunta: quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

domingo, 4 de abril de 2010

Uma carta para Deus

Olha... Desculpa tá incomodando, viu? Eu sei que não sou disso, mas hoje eu resolvi vir falar de mim pra você. Sei também que vives ocupado com os outros enlouquecidos que não sabem viver sem ti, que a todo tempo estão pedindo sua ajuda sem necessidade. Sim, claro, têm aqueles que precisam mais de ti, mas hoje eu só queria que escutasse o que eu tenho a dizer. Prometo não alongar muito meu discurso.

De uns tempos pra cá, tu tens visto o que tenho passado, né? Mais do que ter visto, tu tens me carregado no colo nas provas. E que provas! Mas saiba que quanto mais eu luto, mais eu aprendo. E como eu sou grato por isso.

Quero também pedir que nunca me dê o que eu quero, mas me dê sempre o que eu preciso. Que nunca atendas aqueles meus pedidos desesperados, que são feitos da boca pra fora; dê atenção àqueles que faço em silêncio, quando estou triste e pensativo.

No mais, obrigado! Obrigado mais ainda por tudo que tens feito por mim, por tudo que tens me oferecido tão brilhantemente! Eu serei eternamente grato pela Maria José, pelo Pedro, pelo Laio, pela Camila, pela Daniely, pelo Nicolas, pela Andréa, pela Carolina, pela Paula, pela Simone, pela Karine, pela Karen, pelo Carlos, pela Vera, pela Carla, pelo Esdras, pelo Diogo, pela Tania, pela Vanessa, pela Marlene, pela Ana Carolina, pelo Bruno! E por todos aqueles que eu esqueci também, mas que nem por isso deixam de ser importantes. Obrigado também pelo meu emprego, que hoje gosto tanto do que faço!

Cuida de mim, cuida deles.

Com carinho,
Luan Mendes.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cansei

de chorar ao lembrar de tudo que passamos juntos, de me iludir, mentir pra mim mesmo que ainda não está tudo perdido, que ainda pode existir algo dentro de você. Quando, na verdade, os sentimentos só crescem dentro de mim. Não vou mais me esfaquear quando sentir sua falta. Nem esquecer você. Vou lembrar como a única coisa boa e marcante e não como mais um final triste e trágico. Tá na hora de ampliar meus horizontes e não viver mais como antes. Se me quizeres, ainda estou aqui. Mas não sei por quanto tempo continuarei neste mesmo local, com estes mesmos sentimentos. Talvez quando você volte, eu não seja mais o menino que você conheceu. E sim me tornado o que você ensinou.