segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Nasci para voar

"Para amar até doer. Para rir descontroladamente. Quero experimentar todas as sensações que o mundo puder me oferecer. Nunca vou me contentar, nunca, nunquinha. Nem se rodar o mundo em um ano dentro de uma kombi. Nem se conhecer todas as 7 maravilhas do mundo. Nem se receber um prêmio de escala internacional. Para mim, não existe essa de linha de chegada, nem de uma listinha de objetivos. Não quero ser famoso, único, nem aquele que vai ser lembrada nos livros de história. Quero apenas que quando estiver bem velhinho, ao fechar os olhos e falar do passado, eu me lembre de todas os sentimentos bons que meu coração pode experimentar. E que isso me arranque um riso frouxo, daqueles que dificilmente saem do nosso rosto. 

Alguns dizem por aí que sou louco. Outros me acham inconsequente. Minha família me acha esquisito, ô, se acha. E o que eu acho? Que nós podemos ser quem quisermos. Eu e você. Heróis, poetas, cientistas, astronautas, exploradores. Quero fazer da minha vida uma eterna busca. 

Pelo quê? Não sei. Eu busco me sentir infinito. Uma busca infinita pela infinito do ser. E provavelmente será assim por todos os dias da minha vida. Não importa que caminhos eu tenha que trilhar para me sentir assim. Simplesmente não me agrada a ideia de ceder a sanidade e viver a vida que todos acham que eu deveria viver."

- Isabella Freitas (do livro Não se iluda não)

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