segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Para Verinha


Eu só queria, Verinha, que todos, pelo menos um dia de suas vidas, passassem ao seu lado. Quem sabe eles teriam uma amostra do que eu, muito felizmente, tenho todos os dias. Trabalhar já nem é mais uma obrigação. Muito pelo contrário. Chega a ser um prazer, um aprendizado, e porque não dizer, diversão? Hahaha.

Você sabe bem do que estou falando. Incrível como nós formamos uma equipe e tanto, né? Pensamos até em fazer mais Luanzinhos e Verinhas para o mundo funcionar melhor. E que dirá o mundo corporativo.

E por falar em mundo corporativo, eu serei eternamente grato pelas coisas que aprendi com você, Vera. E, se um dia qualquer um deles passar um tempo ao seu lado, aprenderão que...

- há uma imensa diferença entre ser chefe e ser líder: os chefes mandam, os líderes servem;
- que não há feedback certo ou feedback errado: feedback é questão de percepção. É a forma como o outro está te vendo;
- que a sua relação com a empresa é uma eterna troca (ou como bem diria você "um comércio"): você recebe por aquilo que você faz. A empresa não está para resolver os seus problemas, e sim você resolver os problemas dela;
- que as pessoas estão competindo com você, afinal, se você tiver que colher entre mim e você para ser demitido, não seja hipócrita em dizer que "eu escolheria a mim", você sempre escolherá pelo outro;
- que você, mais do que saber apontar o problema, tem que saber apontar a solução;
- que ninguém é insubstituível;
- que todo mundo merece uma segunda chance;
- que quando alguém deixa de chamar sua atenção, é porque ela não se preocupa mais com você;
- que quando seu chefe pedir para você ficar sentadinho, já que você está doente, você será demitido dentro de 10 minutos.

Depois disso, eu só queria agradecer pelos abraços, pelas risadas, pelas broncas (sempre tão frequentes), pelos silêncios, pelos conselhos, pelos toques, pelos tapas sem mão, pelos feedbacks. E quando eu fico quieto depois de um feedback, não é porque eu estou com raiva, é porque eu estou reflexivo. Melhor dizendo, estou crescendo.

E, mais do que tudo isso, eu queria agradecer a Deus por ter colocado você na minha vida e na vida de todo mundo que te rodeia. Obrigado ainda por ter me aceitado do jeito que eu sou ("saltitante", falante, estabanado, detalhista, revoltado...) e por ter acreditado no meu potencial, que só brilhou, muitas vezes, porque você estava do meu lado.

Eu só queria que todo mundo acordasse num dia péssimo, mas pensasse que seu chefe vai sentir sua falta.

Feliz aniversário, Lúcia Vera. Ops... Vera Lúcia!

E, se me dão licença, eu quero finalizar com:

"Atenciosamente,
Luan Grimaldi."

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