tenho o orgulho entalado na garganta. Minha paciência se esgota com facilidade para assuntos fúteis, que não levam ninguém a lugar algum. Sem objetividade. Sem direção. Tenho feito exercício de compreensão do outro mais vezes. Juro que tento entender o comportamento do ser humano a minha volta. Ora é um tanto difícil, ora é prazeroso. Pra mim é “oito ou oitenta”, não existe meio termo. Cheguei no limite em que não necessito de tantas coisas. Joguei fora todo acúmulo, seja lá de sentimentos ou de cartas velhas espalhadas pela casa. Cansei de ver gente colecionando corações e levando junto o meu. Não, isso não é uma indireta, até por que não tenho medo de falar nada. Sabe o que me aconteceu? Peguei uma caneta e giz de cera, comprei uma cartolina, coloquei na parede de frente pra minha cama e escrevi: toma vergonha na cara, menino, levanta essa cabeça e vai viver!
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