Na verdade, eu só queria uma aventura, um rostinho bonito a mais na minha lista (que na época contava 23), um alguém para lembrar, pra rir no futuro, quando velhinho. Só que, mais uma vez, não foi do jeito que eu planejei, não foi do jeito que eu imaginei. E, só para não sair do clichê, eu me meti em uma história que não tinha nada a ver comigo.
“Tinha”. Estou certo quando conjugo esse verbo no passado, porque agora, querendo ou não, eu faço parte dessa história.
E, pior do que fazer parte dessa história, é ser o vilão dela. Mas alguém aqui conhece um vilão que tem medo de acabar mal no final? Prazer, Luan.
É verdade. Às vezes, até eu me pergunto o porquê que desafio é sinônimo de estímulo. E porquê, mais ainda, eu anseio o difícil.
E nessa de desejar o difícil, você acaba conquistando. E as conseqüências vêm depois...
Imagina você entrar no relacionamento de duas pessoas que, na sua imaginação, se dão super bem, são o casal que você um dia imaginou fazer com alguém, mas você descobre que não é nada disso?
Eu entrei nesse jogo para perder. Pela primeira vez na minha vida, sim, eu fiz isso. Eu entrei pensando que se eu quisesse competir com alguém, eu perderia. Só que a história tomou um rumo diferente. (E ainda está tomando, a cada dia que passa...)
E hoje, uma semana depois que tudo começou oficialmente, eu já estou apaixonado. Eu me entreguei de coração, de alma, de corpo.
Quem me conhece bem (Bruno, diga-se de passagem), sabe que me ver assim não é costume. Eu nunca fui do tipo que se apaixonava assim, eu não sabia que o amor mandava tanto em mim. E agora que eu sei, eu vou longe.
Reafirmo que eu ODEIO pessoas que desistem, e eu não vou desistir. A não ser que eu perca. Quem não desiste, tem que ser humilde e reconhecer quando perdeu. E, se por acaso eu perder (de novo, pra variar), eu tiro meu time de campo.
Mas tiro com a cabeça erguida. De que quando eu ouvi “eu me garanto”, silêncio foi minha resposta, porque eu sei do meu potencial. Eu sei que eu posso oferecer coisas que ele não ofereceu, mas não por falta de oportunidade, e sim por falta de vontade.
E isso que me dá mais forças para lutar, até que seja só meu. Só meu.
Mas, depois de tudo isso, eu ainda digo de boca cheia: eu me amo em primeiro lugar.
Cláudia1 - a gente entende. HAUSH'
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