quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Já que eu não posso falar, eu escrevo

Pra mim, é impossível ser feliz sozinho, como já diria Tom Jobim. Felicidade pra mim tem que ser a dois, dividida, lado a lado. E eu ainda sonho com isso. E esse sonho é intenso. Sonho em me dedicar a alguém, fazer uma história de amor, mesmo que isso seja bobagem para a juventude clichê da minha época, casar.

Eu vou longe. Eu não desisto tão fácil das coisas que quero fazer e ainda não fiz. Sou duro na queda. Mas eu não sou de ferro. Dentro desse corpo, bate forte um coração.

É foda ver alguém que você deseja tanto impossibilitado de estar ao seu lado porque tem que pensar, antes, na desculpa que vai dar em casa. Pode até parecer fraqueza, (mas que seja fraqueza, então) mas, pelo que eu me conheço, uma hora ou outra quem toma a atitude sou eu.

Não agora, claro, que é quando eu tenho que ter mais paciência (embora ansiedade seja meu sobrenome), saber levar tudo com calma. Mas se isso não se resolver até o final do ano, permanecer tudo do jeito que está, eu vou pra cima. Eu vou brigar do jeito que eu brigo sempre: me impondo. Não quero chegar ao ponto de dizer "ou ele, ou eu", torço para que não chegue nesse ponto, chego até a rezar, mas vai ser a única saída se nada acontecer, e tudo permanecer do jeito que está, dando satisfações a ex-namorado.

E 2011 tá aí. Fiz loucuras com meus dezoitos anos, alcancei algumas metas, mas outras ainda estão pelo meu caminho, e não vai ser diferente agora, que eu aprendi o gosto da vida.

Ou eu começo de aliança no dedo, eu começo pegando quem eu ver pela frente. Das duas uma, haha.

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