"Quando a gente terminou, achei que fosse o fim do mundo. O fim do amor. O fim da vida. A gente sempre acha. A gente sempre pensa que – nunca mais – depois que acaba. E seguimos um estranho ciclo de superações. Primeiro vem a negação, a vontade de voltar. Depois, aquela vontade de descobrir tudo que se esconde por detrás da linha do horizonte.
Mas, na verdade, o tempo que a gente leva no chão é crucial para os próximos passos depois de levantar. A gente cresce tanto com o fim de um namoro, que quebrar os nossos corações acaba sendo a coisa mais sincera que alguns conseguem fazer. Honestidade, sabe?! Poucos têm. Mas meu foco nem é esse. Sou eu. Demorou, mas entendi isso. Que preciso vir em primeiro lugar. Que preciso me amar, querer, bastar. Essas coisas todas que todo mundo diz.
E aí, num belo dia, sem nem esperar, encontrei o que sempre procurei. Uma pessoa de verdade. De carne, osso e coração. Principalmente esse último. Alguém que entende e me ajuda a entender, o que, de fato, é ser par. Lar. Ser alguém para acrescentar. Crescer junto. Alguém que redefina as definições do que é o amor. Que se torne parte de mim, da minha família. E é nesse segundo que você entende a lógica da vida – a gente precisa ter o coração partido algumas vezes para entender o que é ser feliz de verdade."
- Matheus Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário